terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Nintendo fala sobre o Nintendo Network, 3DS, Wii U, DLCs, Line up robusto, gráficos compostos por vários estilos visuais, colaborações externas e outros assuntos.


Durante a reunião da Nintendo com os investidores no Japão, Satoru Iwata, Shigeru Miyamoto e Shinji Hatano (um dos produtores do clássico Mario Party e principal diretor da divisão que cuida dos títulos de terceiros licenciados pela Nintendo Co. Ltd) responderam as perguntas sobre a popularização dos jogos digitais, o novo sistema de rede adotado pela empresa e outras questões.


Rede, DLCs e micro-transações.
Shigeru Miyamoto afirma que 60% dos que possuem um 3DS, já se conectaram à rede em algum momento, graças as ofertas digitais oferecidas pela Nintendo. Para falar sobre a importância dos DLCs vendidos por download, Satoru Iwata completa: "Até então, assim que os consumidores que compraram um jogo ficassem cansados dele, eles nunca mais o jogariam e o título nunca mais atrairia a atenção do público novamente. (...) Mas e se pudéssemos disponibilizar conteúdo adicional pela rede? Como eu já mencionei anteriormente, por exemplo, existe a ideia de suprir o jogo já terminando com novos estágios".
 
Novas IPs aos cuidados de Miyamoto.
 Shigeru Miyamoto admite que está gastando mais tempo na criação de novas ideias ao invés de se dedicar ao desenvolvimento de conteúdo as franquias já existentes.

Novos planos para o Swapnote.
Segundo Iwata, mais de 10 milhões de recados manuscritos foram trocados no Swapnote nas primeiras 4 semanas após o lançamento do software grauito. "Temos planos para encorajar mais pessoas a utilizar o serviço. Vocês descobrirão do que eu estou falando quando nós revelarmos tais planos no futuro".

 
A importância de criar diversos estilos visuais.
Satoru Iwata diz que nos tempos atuais, um grande número de jogos em alta definição que demanda um número excessivo de desenvolvedores devem ser produzidos ou os consumidores não ficarão satisfeitos. No entanto, a Nintendo acha que nem todos os jogos devem ser criados dessa forma. Iwata diz que existem outras formas dos jogos criados pela Nintendo serem atraentes para a indústria e interessantes o suficientes para entreter o tempo de quem os consomem. "Um exemplo disso é Rhythm Heaven Fever - um dos títulos mais simples do Wii que nós lançamos no Japão. Ele se tornou um do hits mais jogados. Mas se tivéssemos adotado um estilo de visual fotorealista, ele se perderia completamente em seu apelo. Tomodachi Collection no Nintendo DS foi desenvolvido com mesmo propósito. Quando precisamos dos recursos que nos faltam nas equipes  internas, buscamos as colaborações externas. O importante aqui, não é depreciar, diminuindo os recursos do que somos capazes de fazer. Pelo contrário, temos que criar a dinâmica de trabalhar com diversas identidades visuais, das quais os consumidores possam apreciar. Na série The Legend of Zelda, os fãs devem estar preocupados com as representações gráficas que estamos preparando na próxima aventura de Link no Wii U. Quando for necessário, não hesitaremos em colocar para fora os nossos melhores recursos", afirma Iwata.
     
A popularização dos títulos japoneses no ocidente.
Para se redimir com os fãs, a Nintendo pretende cooperar com as empresas terceirizadas do Japão, fazendo com que seus títulos vendam bem no ocidente. Iwata citou que a iniciativa da empresa nipônica em consolidar parcerias com a Square Enix, Tecmo Koei e Capcom para a popularização de Dragon Quest, Dynasty Warriors e Monster Hunter no ocidente foi apenas o começo. O CEO da Nintendo do Japão completou que as publishers europeias e americanas estão percebendo como é importante viabilizar a localização dos títulos japoneses do 3DS para o ocidente.
   
Colaborações externas.
"Existem vários projetos dos quais falaremos neste ano", afirma Miyamoto. Em diversos momentos da mesa redonda com os investidores, Iwata e Miyamoto falaram que a Nintendo está firmando parcerias com outras empresas bem importantes para cuidar do desenvolvimento que antes só eram tratados pela equipe interna da companhia. "Estamos desenvolvendo um grande número de jogos para o 3DS. Eles farão com que os jogadores se expandam demograficamente", completa Iwata.

Wii U: uma plataforma completamente diferente das demais.
 "Falando de gráficos avançados e efeitos visuais, já existem outros sistemas que possuem recursos similares às do que são gerados no Wii U. Mas, nós o criamos para que ele seja reconhecido como uma plataforma bem diferente das demais. Apesar de eu não poder entrar em detalhes no que se refere as funções Online, nos preparamos para o seu lançamento. Achamos que as capacidades Online dele é algo que se deve levar muito em consideração", disse Miyamoto.

Sem intervalos entre os lançamentos.
Ainda falando sobre o Wii U e o que a Nintendo tem aprendido com o incidente pós-lançamento do atual portátil, Iwata disse que está determinada a disponibilizar uma linha robusta de grandes títulos em um período que vá além de sua chegada no mercado. A Nintendo se preocupa com o que virá em seguida. "No passado, cheguei a mencionar que ter um momentum forte é muito importante no negócio de plataformas de games, e hoje temos mais certeza disso e de que precisamos sempre ter planos de emergência prontos," afirmou. Para completar, Miyamoto disse que a Nintendo divide o desenvolvimento de vários projetos para o novo console em parcerias com outras empresas.

Fonte: GoNintendo.

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