quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Miyamoto diz que a Nintendo quer se afastar dos jogadores casuais para se focar nos 'core-gamers'.


A Nintendo sempre foi classificada por entusiastas, colecionadores de vídeo games e simpatizantes como uma fabricante de consoles dedicada aos jogadores casuais, senão aclamada como a empresa dos videogames para as crianças - ótica vinculada a figura emblemática: Mario. Na minha visão, a gigante japonesa é a única que se preocupa em desenvolver jogos universais - cuja premissa abrange todos os tipos de jogadores. Os dois consoles de natureza diferente da sétima geração - Nintendo DS e Wii fizeram com que parte do nicho de não-jogadores e jogadores casuais se tornassem jogadores em potencial enquanto grande parte desse público alvo, deixam a novidade de lado passivamente.
Como a Nintendo daria continuidade com um nicho tão efêmero que não demonstram interesse em uma variedade maior de jogos como os 'core-games', nem tampouco se dedicam diariamente boa parte de seu tempo ao jogo adquirido; ainda mais no momento de ascensão dos smartphones e tabletsNem a Big N soube lidar.

Dentro do gênero Nintendo, ela voltou a sua forma original:- se afastar dos jogadores casuais para se focar nos apelidados 'core-games':
"Existem alguns tipos de pessoas que ao irem para a Disneylândia, têm uma atitude assim: Ok, eu sou o cliente e você tem que me entreter. Para mim, é uma espécie de atitude passiva que a pessoa está tomando, esse tipo de coisa é patética. As pessoas não sabem como é interessante se ir mais longe e tentar desafiar a si mesmo. [com os jogos mais avançados]. Por conta da propagação dos dispositivos móveis, as pessoas agora jogam o tempo topo. O que é uma coisa boa para nós, porque não temos que nos preocupar em criar algo que seja tão importante para o cotidiano das pessoas em geral" - ironizou Shigeru Miyamoto durante a entrevista aos editores da revista EDGE.

Uma declaração um tanto quanto polêmica de uma das pessoas mais influentes do mundo. Miyamoto dá a entender que os casuais tratam os jogos eletrônicos com banalidade, de forma efêmera para apenas ocupar o seu tempo durante o trajeto do ônibus, e não porque realmente gostam de jogar videogames diariamente. É como largar um prato de comida pela metade após sentir o paladar sem estar com fome.

Fonte: Gamnesia    

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