terça-feira, 19 de agosto de 2014

"Os consumidores da plataforma Nintendo não compram Assassin´s Creed" - diz CEO da UBISOFT.

Talvez nunca mais veremos uma edição de Assassin´s Creed no Wii U. Quais são as razões? Ao ser questionado por editores da publicação americana Game Informer durante a Gamescom, o CEO oficial da UBISOFT - Yves Guillemot foi categórico na resposta:
"É muito simples. Os consumidores da plataforma Nintendo não compram Assassin´s Creed. No ano passado, vendemos uma quantidade muito pequena. 

O que vemos é que eles estão interessados em Just Dance e em outros tipos de jogos. Então o que estamos tentando fazer é se concentrar mais em outros tipos de jogos que eles estejam interessados.

Como vocês podem ver, a inexistência das versões de AC: Unity ou Rogue no Wii U não é a falta de capacidade técnica do console, senão o desinteresse dos fãs e consumidores Nintendo. Ele não disse nenhuma mentira. Aliás, este pode ser um dos motivos que as
third-parties negligenciam desenvolver ou portar algum projeto para a plataforma, a menos que a Nintendo o financie ou invista no marketing - o que não está ocorrendo ultimamente.

Existem outras falhas que justificam a falta de suporte das empresas terceirizadas:-
*Com exceção de Splinter Cell: Blacklist, poucas foram as versões de títulos multiplataforma que conseguiram utilizar os recursos do GamePad. Jogar as edições de Assassin´s Creed na plataforma com um modo Online capado apenas para visualizar o mapa geral ou se apropriar do recurso OffTVPlay, não justifica a sua aquisição se eu (consumidor) tiver a opção de comprar o mesmo jogo completo para os consoles concorrentes.

Será que uma das soluções é apenas negligenciar o console ou desenvolver um Assassin´s Creed exclusivo e construído do zero com as features únicas do apelidado controle-tablet?

*É evidente que a gestão de marketing da Nintendo precise de uma restruturação para reaprender a promover os jogos '3rds-parties' como se deve. Não é apenas vender o Wii U para seus fãs ou autopromoção de suas franquias consolidadas. Caso contrário, os consumidores (não-Nintendistas) que possuem o console, tão logo migrarão de plataforma.



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