terça-feira, 24 de maio de 2016

[Wii no Wii U] - Análise de celebração aos 6 anos de SUPER MARIO GALAXY 2.

Super Mario Galaxy 2. (Wii) completa 6 anos hoje. Com a média de 97/ 100 no Metacritic, a continuação do aclamado como "o melhor jogo da sétima geração de videogames" alcançou em Abril de 2011, a marca de 6.36 milhões de vendas no mundo inteiro e superou 340.000 unidades em sua primeira semana de vendas.

Para celebrar o aniversário de uma das aventuras mais épicas do bigodudo, escrevemos esta análise com o mesmo carinho que ele foi minuciosamente desenvolvido. 

Há seis anos atrás, a Nintendo transcendeu o que os jogadores conhecem por estrutura de fases em 3D com o lançamento de Super Mario Galaxy. (Wii).
O mais novo filho de Shigeru Miyamoto, não só passou a ser um dos jogos pincelados pela Big N mais aguardados de 2010 desde a sua primeira aparição, como um forte candidato a jogo do ano.

Lançado em 23 de Maio de 2010 nos EUA, a continuação do verdadeiro sucessor de “Super Mario 64, de Nintendo 64” utiliza os mesmos recursos do motor gráfico, as mesmas mecânicas de controle e até o mesmo enredo e conceito do jogo do ano de 2007. Para que não transparecesse ser apenas o mais do mesmo, a companhia japonesa teria que fazer algo muito especial para que os jogadores pudessem repetir a dose sem apelidar a continuação de “Super Mario Galaxy 1.5”.

O que faz de Super Mario Galaxy 2 um produto fabuloso é devido ao fato que a equipe de desenvolvimento aprendeu o que funcionou no primeiro jogo, o que necessitava de reparos sob a supervisão do gênio “Miyamoto” e coordenação de Yoshiaki Koizumi. (Produtor) e Koichi Hayashida. (Diretor)
O resultado é uma das mais arrebatadoras experiências de videogame da sétima geração.
A sequência é mais do que fez o original:- com efeitos anti.gravitacionais fora do comum, controles igual/ incrivelmente precisos, uma fantástica partitura musical que ainda emociona, um sistema de câmera mais inteligente e um visual refinado composto por uma extensa palheta de cores e tonalidades (ainda) nunca antes vistas em um videogame! 



O fantástico mundo de Mario para todos!
É impressionante observar o magnetismo e o talento que a Nintendo tem de fazer com que seus 'best-sellers' não sejam apenas experimentados por muitos, mas apreciados por todos. A introdução interativa de Super Mario Galaxy 2 fisga a atenção da massa através da nostalgia porque permite que os jogadores controlem Mario numa perspectiva lateral em 2D, até que a estruturação de jogo entre dois planos é finalmente desatada aos encantos de um paraíso tridimensional, cheios de possibilidades.

Para consolidar a expansão da audiência de novos jogadores, no lugar do observatório utilizado em SMG1 como “Hub World”, um mapa similar aos clássicos “Super Mario Bros 3” e “New Super Mario Bros Wii” facilita a locomoção dos jogadores por cada uma das fases.




Melhor ainda é saber que a qualquer momento, um segundo jogador pode interagir na aventura cooperativa, manuseando uma Luma avermelhada com mais utilidade do que no original.




 
O jogo não só disponibiliza um tutorial através dos monitores de TV espalhadas no espaço, para mostrar como tarefas específicas podem ser feitas, mas também habilita um “Cosmic Guide” – anteriormente introduzido por New Super Mario Bros Wii, através da aparição cósmica de “Rosalina”. A colher de chá resulta em estrelas manchadas de bronze e desprove os jogadores de futuras surpresas.

128 mundos de nostalgia em um único instante!
Jogar “Super Mario Galaxy 2” é como ter os melhores sonhos enquanto dorme e desejar que estes sonhos lúdicos jamais cheguem ao fim. Sua ousada produção transborda criatividade pelas beiradas psicodélicas de cada canto da galáxia. Representadas por fases, alguns planetas são mais criativos que um jogo inteiro! Mesmo que alguns deles sejam baseados nos conceitos já estabelecidos em Super Mario Galaxy, a tecnologia com mais de 3 anos de idade chega próximo da perfeição com uma extensa variedade de ambientes mais detalhados, intensos efeitos especiais e cores mais vivas.

Cada galáxia representa um carro alegórico de fantasia enriquecido por minuciosos detalhes sem se prender a temas específicos. Além dos inimigos; as galáxias são rodeadas por planetas simultâneos, plataformas que se modificam com o uso da habilidade giratória do bigodudo, mini games divertidíssimos e pelas famintas “Hungry Lumas” que se transformam em planetas secretos dentro da própria galáxia. É surreal.


A paixão virtual entre o design tridimensional e o nostálgico legado de Mario no estilo 'old-school', nunca estiveram conectados com tanta naturalidade e fluidez, durante a transição de ambas. É como ter acesso a um dossiê do universo Mario, potencializado de velhas e novas ideias em harmonia; a começar pelos poderes inéditos do nosso encanador bugiganga. (risos)

Dentre todos os Power-ups já conhecidos, incluindo o “Bee Mario” – item herdado de SMG1; os elementos de um mundo de gelo podem ser desfeitos em tempo real pelas bolas de fogo de “Mario Fire”.

O poder “Rock Suit” que transforma Mario em uma bola de pedra, faz parecer que estamos em um jogo de boliche espacial como se os inimigos e objetos fossem pinos.





 
Já o “Cloud Mario”, permite criar até três plataformas temporárias de nuvens, agitando o “Wiimote”. Um dos Power-ups mais criativos de SMG2 é a broca que Mario carrega acima da cabeça, usado para atravessar ou explorar as fachadas interiores de qualquer planeta cósmico, resolver quebra-cabeças e atingir, por baixo, a vulnerabilidade dos chefes gigantescos.
 


E por falar em chefes, os capangas domados pelo filho de Browser não só provêm da fertilidade surreal que a natureza do jogo transpira; como enfrentar cada um deles, se torna um espetáculo memorável – com destaque ao Gobbleguts, um lindo dragão chinês de olhos esbugalhados que se contorne pelo planeta de modo visceral.

Além das típicas moedas, estrelas douradas e Star Bits, agora, existem as “Comet Medals”; que são medalhas especiais espalhadas em lugares de difícil acesso, mas que em compensação, habilitam os famosos “Plankster Comets” com diferentes desafios, dependendo da fase.


Ao passar pelo “checkpoint” em forma de bandeira, algumas ideias antes exclusivas dos jogos 2D retornaram pela primeira vez em um Mario 3D: entre as missões dadas por outros personagens, é possível jogar com o melindroso e estabanado Luigi Há cartas da princesa Peach ou de outros personagens secundários que lhe rendem desafios ou vidas extras. Até um “Toad” metido a bancário permite que o jogador deposite ou retire Star Bits em excesso na espacial conta poupança.

Na via - láctea, chegou quem faltava.
Ao pular sobre uma casca de ovo, eis que surge o convidado especial:- Yoshi. Além da capacidade de sua língua chicotear ou engolir objetos, e se pendurar nos ganchos através do “pointer” do “Wiimote”; o dinossauro estrelado desde “Super Mario World”, infla como um balão às alturas para atingir plataformas distantes, cospe bombas teleguiadas e projeta uma luz sobre superfícies invisíveis.


Ao engolir uma pimenta malagueta, Yoshi corre desenfreadamente sobre plataformas vertiginosas ao hilário som de sirene, afim de manter o sorriso e o bom humor da platéia enquanto jogam.




Um pequeno maestro para um grande concerto.
Sob a regência de Koji Kondo “responsável pela trilha sonora dos maiores clássicos da Nintendo”, a banda carinhosamente apelidada “Super Mario Orchestra” andou inspiradíssima desde a primeira à última nota musical. O repertório transita entre lindas composições orquestradas de cair as lágrimas e os hits do Jukebox de suas aventuras de sucesso. (de “Super Mario World” e “Super Mario 64”) remixado por harpas celestiais, metais de trompetes, violinos inspiradores, linhas de baixo, percussões ecléticas e outros instrumentos acústicos com sonoridade e pinta de “Big Band”.


Eternamente Galaxy...
Liberdade foi uma palavra de ordem aderida pelos designers junto à equipe de desenvolvimento da divisão EAD Nintendo Tokyo para a criação desta obra-prima. Independente da camisa que você veste ou da bandeira que levante a favor de sua produtora preferida, jogá-lo, não se trata de obrigatoriedade, e sim como um bem que todo jogador deverá fazer pra si mesmo.

Gráficos: 10
Som e Efeitos Sonoros: 10
Jogabilidade e Interatividade: 10
Diversão: 10
Movimentação & Fluência: 10
Desafio: 9
Longevidade: 10

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